De vera lux
Talvez esta seja uma reflexão um tanto superficial do que realmente venha a ser a luz, mas como não se trata de qualquer luz e sim daquela que entendo como verdadeira, passo aqui a refletir de forma bem objetiva.
Sinto que nos valendo dos sentidos, quase sempre nos limitamos a compreender por luz aquilo que chega aos nossos olhos. Contudo, a luz que agora mim refiro é de uma natureza inigualável ao ponto de suplantar qualquer possibilidade de escuridão. A luz natural da qual temos acesso, é limitada e quase sempre se perde em meio a escuridão, porém outra é aquela não conhece limites nem tão pouco escuridão. Trata-se de uma luz que não se pode conceber pela razão, mas pela fé.
De tal luz ouvimos falar no evangelho, quando os discípulos de Emaús após a morte de Jesus, parte de volta para sua realidade, sem entender nada do que aconteceu ao mestre e, embora fosse durante o dia a viagem para casa, nada conseguiam enxergar, visto que a luz só estava por fora. Mas quando encontram Jesus e sentem o coração arder, logo se põem de volta para a missão e, mesmo sendo noite agora enxergam tudo, pois a luz já ao está fora, mas dentro de modo que não importa quão escura seja a noite, já não será capaz de ofuscar a luz verdadeira.
Querido, está luz por sorte já conheço. Deus é o ser mais amado por mim.
ResponderExcluirAchei muito bom vc fazer essa reflexão, bom nao so para aqueles que nao conhecem passarem a conhecer, mas também para mim é muito válido ler,sempre acabo aprendendo mais.
Cris
Que dizer dessa reflexão substancial, meu caro? Subscrevo as suas palavras. Essa luz especial abordada no texto perfaz coração e alma daqueles que não impõem limites ao seu conhecimento, mas que pretendem, através da experiência mística, da fé na consubistanciação de Jesus Cristo, conhecer, mesmo com os pés fixos ao chão, o céu na Terra, assim como podemos encontrar nas páginas de Tomás de Aquino.
ResponderExcluirAbrs, João Paulo