É com entusiasmo que mim ponho a refletir sobre a unidade dos contrários, uma vês proposta por Heráclito de Eféso. Este autor discorreu sobre a origem das coisas a partir desta reflexão, eu o farei no intuito de encontrar a origem e sustentação da felicidade. Pois bem, dito isto, começo analisando a relação que existe entre o quente e o frio, dado que não se trata de algo material, mas, sobretudo sensível, e como tal, embora escolhamos um ao outro, estamos sempre imerso nas duas realidades. Bem assim acontece com o amar e odiar, com o sorrir e chorar, com o acolher e desprezar, curar e ferir. Pensar tais realidades, por vezes causa medo e estranheza aos que agora lêem este texto, mas o que dizer da pureza na mistura? Ou mais ainda morte e vida? Bem sabemos que de um depende o outro, pois sine qua non, o que realmente dar sentido ao bom é o que se tem por ruim, assim acontece com o belo, quando vemos o que é feio. Quando pensamos que existe o divino, mas também o humano, logo queremos separar o que por natureza esta unido. E é natural que estejam assim, unidos, visto que sem o divino, o que seria o humano, sem o humano o que seria o divino? A busca incessante que tem o ser humano em encontrar a felicidade é quase sempre distorcida, por achar que uma realidade não depende em nada da outra, e por isso, queremos amar sem sofrer, ou conquistar algo sem renuncias. Deste modo, é urgente que pensemos no fato de quem sem morte não teremos vida. A cada um cabe harmonizar no seu interior tais realidades, tendo como meta a conquista durável deste bem precioso que é ser feliz...
Muito interessante o texto, estava pensando realmente nisso esta semana, onde há trevas, há tbm a luz, onde há ódio, tbm há amor, realmente são sentimentos ki pensamos como contrários mas ki na verdade se completam, em certo sentido, parabens pelo blog, muitacoisa reflexiva por aki, abraços!!!
ResponderExcluirMuito bom mesmo eu como graduando em Filosofia, pesquisadora....gostei muito.Parabêns.
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