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terça-feira, 15 de março de 2011


A essência de Mãe


Bons poetas escreveram doces canções maternais.
Veja a fonte do assunto já esgotada demais.
Contudo, eu ainda vou falar sobre Mãe querida.
Por ser ELA a origem dos dias de minha vida.

Nove meses em gestação a Mãe passa padecendo.
Tendo filho pra criar, Ela acaba sofrendo.
Pensando Ela no filho, tirá-la da aflição.
Tem filhos que ainda pagam amor com ingratidão.

Tem pobre Mãe sertaneja, faminta triste a sofrer.
Que fica sem a comida para o filho abastecer.
À noite sem cobertura, quando o filho vai dormir.
Tira sua própria veste e dá pra o filho se cobrir.

Tem filhos que deixam à Mãe, por amor de uma mulher.
Dá mulher ele precisa e as vezes ela nem lhe quer.
Por qualquer coisa lhe deixa, destrói o seu próprio lar.
Que a mulher não perdoa e Mãe sabe perdoar.

Se o filho é convocado para defender sua terra.
A Mãe com trajes de homem entra com o filho na guerra.
Pra ele fugir da luta, não existe empecilho.
Filho morre pela pátria e a Mãe morre pelo filho.

Vai esta mensagem feita, para as Mães que entenderam.
Parabéns as que estão vivas, prece as que já morreram.
A minha também é morta está rogando a Deus por mim.
E por ruim que o filho seja, amor de Mãe não tem fim!

Homenagem de minha Mãe a todas as Mães!




Gratidão
        
A meu ver este é sem dúvidas um dos mais belos sentimentos, mas é também o mais desprezado. Isso se dá, sobretudo pelo fato de estarmos inseridos numa cultura do lucro, da indiferença. Perdemos a sensibilidade para com o outro, de modo que já não sabemos agradecer. Chocou-me muito a atitude de um jovem que fora socorrido por um motorista de ambulância, que após realizar tal feito acabou sendo morto por aquele a quem desejava salvar. Mas este é um caso extremo, pois diariamente, nos deparamos com atitudes mais simples e não menos importantes. Basta olharmos para a maneira como os residentes de alguns condomínios de luxo que nem se dão ao trabalho de desejar um bom dia ao porteiro, crente de que este não faz mais do que sua obrigação, quando abre o portão, carrega uma sacola, etc. a insensibilidade é tamanha que nem um cumprimento é dado àqueles que nos servem diariamente. Deste modo cresce outro sentimento que nasce daquele supracitado, ou seja, (IN) gratidão. Mas o que fazer para resgatar a beleza e dinâmica deste sentimento? Talvez a primeira atitude seja olharmos as pessoas como dignas de estima, começando por aquelas que estão no nosso cotidiano e, depois estendendo-se aos que encontramos pelo caminho.