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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Quando só Deus é a resposta!


Quando só Deus é a resposta!
                Sabemos desde muito cedo, que desde a origem do mundo o homem busca entender a sua existência e para tanto criou as varias ciências que existem. Buscando deste modo respostas a cerca de nossa vida cotidiana, mas quase sempre as ciências acabam por limitadas e sem as respostas precisas do ponto de vista da racionalidade. Pois bem é partindo deste principio racional que tento agora escrever algo, que por mais que não convença pelo menos nos conduza a refletir sobre a importância de acreditar em Deus. Começarei assim, citando alguns exemplos: imaginemos alguém que se encontra muito doente, ou vitima de um grave acidente, isto nos obriga a procurar um medico, visto que tal assunto é de sua especialidade, se desejamos estudar um átomo, logo recorremos ao físico, se queremos estudar os comportamentos do homem, procuramos um antropólogo, se estamos entender a personalidade a indicação é para um psicólogo; mas se nossa vida está baseada em provas empíricas e materiais, fica a critério dos cientistas. Logo, compreendemos que todas as ciências existem para ajudar a humanidade a viver melhor e conseqüentemente, por uma vontade que esta além de nossa compreensão natural, ainda que muitos a neguem. A história é testemunha fiel de que em todos os tempos e lugares, a humanidade foi chamada a perceber que existem situações e acontecimentos, onde só Deus é a resposta, cito como exemplo aqui o mistério da vida na morte. Pois quando a ciência se esgota, a fé brota com seu vigor, para acender em nossa vã consciência a certeza de que é Deus quem conduz nossa vida no tempo e na história, ainda que isso ocorra sem nossa atenção, pois para além de toda racionalidade a fé é transcendente e eficaz...

terça-feira, 1 de junho de 2010

Uma Vida dever ser Projeto ou Produto?



                A pergunta que lhe proponho agora caro leitor é? O que você diria de sua vida ela é um projeto ou produto? Mim acompanhe neste exercício de identificação de nossas vidas. Pensar a vida do homem como produto é reduzi-la a mera acomodação das coisas que nos são postas de forma até mesmo arbitrária, mesmo assim somos conformistas e as recebemos sem nada questionar, ou melhor, nos acomodamos ao que está posto. Deste modo como diz o provérbio popular somos Maria vai com as outras, porque neste modo de viver, ou seja, entendendo a vida como produto, nada pode ser feito, pois tudo já se encontra acabado, resta apenas adequar-se, grosso modo é mais confortável. Porém a vida conduzida desta forma, não é dinâmica, não poder ao menos saborear a alegria de viver coisas novas ainda que sejam as mais singelas, perde-se no tempo, pois já não é atual, vive muitas vezes no saudosismo do que se foi, e nem ao menos pode esperar o novo que há de vir, em suma estar a dançar a valsa da vida com as duas pernas engessadas.  Ao contrario do que disse antes esta à vida pensada como projeto, ou seja, algo que por mais que esteja feito há ainda muito por se fazer, neste modo de conceber a vida, temos a dinâmica de restaurar o que se quebrou, corrigir os erros, pensar o novo como possibilidade, reinventar o passado, ou seja, ser autor e não mero expectador. É pensar na vida como meta de chegado ainda sabendo dos desafios, acolher o que é proposto, mas sem abrir mão de questionar ou até mesmo dizer não. É perceber no astro maior que ele sempre volta, e que nós temos sempre a possibilidade de fazermos tudo de novo, sem jamais perder a liberdade de escolher a direção. Se sua vida é projeto, então ouse, desconfie, construa, acolha, planeje, ame e se neste movimento descobrir que errou, seja autentico e faça o retorna para se permitir nascer de novo, só assim terás a plena certeza de que você é projeto e não produto.

A inconstância do nosso Ser


A inconstância do nosso Ser
                Nosso peregrinar neste mundo é semelhante ao pêndulo de um relógio, pois hora estamos na constância hora na inconstância. Pensemos por exemplo que existem momentos em que estamos felizes e logo em outro momento somos envolvidos numa profunda tristeza, aqui analiso um personagem bíblico que melhor retrata nosso ser no que versa sobre a inconstância. Pois assim como ele somos cada um de nós. Vejamos por exemplo que tal pessoal ao encontrar-se com Jesus, e vendo que este caminha sobre as águas, anima-se e pede-lhe que o faça caminhar também sobre as águas, neste momento esta cheio de confiança, mas rapidamente começa a afundar o que revela que já esta cheio de desconfiança. Deste modo vemos que a segurança cedeu lugar à segurança. São muitos os momentos  em que isso nos sucede. Basta um olhar atento aos jovens de nosso tempo, para termos evidencias do que agora falamos, pois os casais fazem juras eternas de amor, entregando-se um ao outro por motivos quaisquer e tão logo se fartam disso, passam a renegar tudo que fora dito e vivido juntos. Isso tudo leva a trocas de amores que ate então seriam para sempre, revelando que o que antes era para sempre, passará a ser desprezado, estranho sem nenhum valor.  Por vezes nos enchemos de confiança, segurança, coragem e nos equipamos de um propósito de sermos felizes ao mesmo tempo em que desejamos tornar alguém feliz, porém tudo isso acontece sem nos darmos conta de que pensamos estar preparados para os fracassos e frustrações, que são próprios de nossa condição humana.
Para tanto, não basta apenas desejar tais coisas, ou ser feliz, é preciso antes de tudo construir essa felicidade, com a mesma coragem de um guerreiro a ousadia de um sábio, que mesmo querendo tudo isso esta certo de suas limitações (inconstâncias), mas convencido das possibilidades de que pode ser vencedor. Somos feitos de afeto e para o afeto, logo a felicidade é nossa busca maior, ainda que passível de inconstâncias, pois quem caiu mil vezes deve se levantar mil e uma vez, para recomeçar a vida sem medo na certeza de que esta simples atitude lhe garantiu metade do caminhar.